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Ipê-roxo (Tabebuia avellanedae)

 

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Ipê-roxo (Tabebuia avellanedae)

Cientistas americanos descobriram que uma substância extraída da casca do ipê-roxo (Tabebuia avellanedae) "mata" um certo tipo de célula cancerígena, indicou em 2008 um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Segundo os pesquisadores do Centro Médico Southwestern, da Universidade do Texas, a descoberta pode abrir o caminho para um novo tratamento contra o tipo mais comum de câncer de pulmão.

Um dos compostos tirados da casca da árvore, o "beta-lapachone", mostrou promissoras características anticancerígenas. Cientistas já estão utilizando a substância em testes clínicos para examinar seu resultado contra o câncer de pâncreas nos seres humanos.

No entanto, até o momento ainda não se sabe como funciona o mecanismo que mata as células cancerígenas. "Basicamente, descobrimos o mecanismo de ação do beta-lapachone e uma forma de utilizar o remédio num tratamento individualizado", disse David Boothman, professor do Centro Oncológico Integral Harold Simmons e autor principal do estudo.

Em sua pesquisa, os cientistas determinaram que o composto extraído da casca da árvore interage com uma enzima identificada como NQ01, encontrada em células de câncer pulmonar e outros tumores sólidos. Nos tumores, a substância é metabolizada e produz a morte celular sem danificar os tecidos não cancerosos, diz o estudo.

A substância também altera a capacidade das células cancerígenas de reparar seu DNA, levando à sua morte. A radiação danifica o DNA das células, aumentando a presença de NQ01, segundo os cientistas. "Quando se dirige a radiação sobre um tumor, os níveis de NQ01 aumentam. Tratando as células com beta-lapachone, uma sinergia entre as duas substâncias leva a uma morte contundente" das células cancerígenas, disse Boothman.

Os Ipês

O ipê (ipê, em tupi-guarani, significa "árvore de casca grossa" e tabebuia é "pau" ou "madeira que flutua") - muitas vezes chamado de "pau-d’arco" - possui propriedades medicinais, sendo a casca em estudo para tratamentos. É apreciado pela qualidade de sua madeira, além de servir para fins ornamentais e decorativos.

A árvore do ipê é alta, podendo chegar até 30 m (na cidade, em locais abertos pode atingir cerca de 10 a 15 m.), bem copada e na época de floração perde totalmente as folhas para dar lugar às flores das mais variadas cores (brancas, amarelas, roxas ou rosa) com belas manchas coloridas.

É uma árvore originária do cerrado, não precisando de muita água, apenas no início do seu desenvolvimento. Floresce no período de julho a setembro e frutifica de setembro a outubro. Os diversos tipos de ipê recebem os nomes conforme as cores de suas flores ou madeira. Os que mais se destacam são: ipê-amarelo ou ipê comum, ipê-tabaco, ipê-branco, ipê-roxo ou ipê-rosa.

Aprenda a identificar seu Ipê:

Amarelo: Folhas felpudas pequenas, em geral em formação de folhas por ramo. 
Roxo: Folhas lisas, às vezes serrilhadas na ponta, crescimento rápido. 
Branco: Folhas arredondadas. 
Rosa: Folhas grandes e suculentas, talos verdes e crescimento rápido.

Ficha da Planta:

Ipê-Roxo 
Família: Bignoniaceae 
Gênero: Tabebuia 
Nome binomial: Tabebuia avellanedae
É o primeiro dos Ipês a florir no ano, inicia a floração em junho e pode durar até agosto, conforme a árvore. Tem vários nomes populares como Ipê-roxo-da-mata, Ipê-una ou Pau D'arco, entre outros. Esta espécie se confunde bastante com outras também de flor roxa, como a Tabebuia impetiginosa e a Tabebuia heptaphylla, sendo considerado por alguns autores que a T. avellanedae e a T. impetiginosa seriam a mesma espécie. São muito utilizadas no paisagismo urbano, por sua beleza e desenvolvimento rápido.
Outros nomes populares: cabroé, graraíba, ipê-de-flor-roxa, ipê-piranga, ipê-preto, ipê-rosa, ipê-roxo-anão, ipê-uva, pau-d’arco, pau-d’arco-rosa, pau-d’arco-roxo, peúva, piuva.

 

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